Uma NOVA paixão chamada Michael C. Hall ♥
Sabe aquele dia que tem tudo para dar
errado??? Bom, eu QUASE tive um dia
assim, mas ele foi salvo por ninguém mais, ninguém menos do que Michael C. Hall!
Mas deixe-me começar a história pelo começo.
Em outubro do ano passado eu viajei
para Nova York e viajar para esse lugar só pode dizer uma coisa..... você
gastará seu dinheiro na Broadway se gostar disso, não tem como não fazê-lo. Eu
sempre gostei de peças de teatro, a minha favorita é o Rei Leão (assisti a ela
quatro vezes aqui em São Paulo) e enquanto estava planejando minha viagem, uma
das primeiras coisas que coloquei na listinha foi ver pelo menos duas peças,
Mamma Mia (amoooo!!!) e O Fantasma da Ópera. É claro que quando cheguei lá,
tudo mudou!!!
Um dos primeiros cartazes, se não o
primeiro, que vi logo no metrô foi o da peça “Hedwig and the Angry Inch” com o
rosto do Michael estampado no pôster. Ali
mesmo já comecei a considerar que se sobrasse dinheiro eu a assistiria.
Inocente eu!!! Resumindo, eu acabei assistindo às duas peças que queria, assim
como Matilda, The Real Thing (com o ator Ewan McGregor, minha paixão da
adolescência) e também Cinderella....
Como comecei dizendo, deixei para ver
Hedwig quase nos meus últimos dias de viagem, dois dias antes de voltar. Isso
quer dizer que meu dinheiro já tinha ido todo embora, mas é para isso que serve
um cartão de crédito....
Acontece que era para eu ter ido a
Washington nesse dia, mas acabei perdendo o trem e devo dizer que não fiquei no
meu mais bom humor por causa disso. Ainda assim, mal sabia eu que esse seria um
dos melhores dias da minha viagem. Após
uma discussão bem interessante com minha consciência pesada, resolvi comprar o
ingresso. Acabei ficando na parte da Orquestra, cadeira B5, ou seja, na cara do
palco. Para falar a verdade, eu já
queria assistir Hedwig desde que vi uma apresentação do Neil Patrick Harris
(ele estava cantando a música Sugar Daddy, a melhor na minha opinião) no
Youtube, depois ele saiu da peça e entrou outro ator (Andrew Rannells, que não gosto muito), mas quando vi que o Michael iria substituí-lo
não tive mais dúvida que era para eu
vê-la a todo custo.
Vamos ao que interessa.... Não
preciso dizer que o Michael está maravilhoso como Hedwig. É até difícil explicar como a peça é, já que
parece mais um show de rock do que uma peça da Broadway. O começo da peça é bem
engraçado, logo que você entra no teatro (Belasco Theatre), há um carro no meio
do palco (ele fica lá quase o tempo todo). A banda entra do nada e começa a
mexer nos instrumentos, e logo depois entra a maravilhosa Lena Hall que faz o
papel do marido do Hedwig, Yitzhak. Quando o Michael entrou meu coração até
pulou, não acreditei que o estava vendo tão de perto (consegui até ver a
pintinha que ele tem na bochecha de onde estava). Tanto a maquiagem que ele usa quanto seu
figurino é perfeito, aquele vozeirão para cantar, e ele praticamente não para
um minuto, pulando do carro, subindo nos degraus no palco, se arrastando no
chão. Se não me engano só há uma música que ele não participa, que a Lena canta
sozinha. Ele está ótimo no papel de um travesti alemão, a peça é cheia de
flashbacks de sua trajetória, todas suas lembranças da infância e adolescência,
o mais legal é que dá para entender praticamente a peça toda, as personagens
tem sotaque.
O melhor momento para mim foi quando
ele cantou Sugar Daddy, é claro. Ele desceu do palco e subiu na cadeira de um
cara atrás de mim e começou a rebolar na cara dele, fazendo um lap dance..... e
eu lá..... só observando. Durante a peça ele deitou no colo de outro cara e
beijou um senhor da primeira fileira, ele interage bastante com o público, faz
piadas. Tivemos até que cantar uma música junto com a banda e há um momento que
eles tiram o carro do palco (Sim, isso é possível, na Broadway tudo é
possível....). Posso dizer que não dá para ficar cansado de assistir a tudo isso, eu não
queria que acabasse. Mas, tudo tem seu fim!! Não quero contar o final, mas foi
lindo, principalmente porque você torce para que a personagem da Lena tenha um
final feliz (Hedwig a humilha direto na peça). Quando tudo acabou, eles
agradeceram o público e o Michael saiu do palco do lado que eu estava, não tive
como não dar um tchauzinho para ele, o melhor é ter uma resposta, ele viu e fez
um sinal de “Rock & Roll”, mostrando a língua para mim ainda.
Mas isso não é tudo, já tinha visto
que logo após as peças é possível esperar pelos atores fora do teatro (isso
depende do teatro, cada um tem uma saída diferente, algumas são na frente do
próprio teatro, outras no outro quarteirão). Então, decidi esperar por ele, e
isso foi uma das melhores coisas que fiz. Uma galera se juntou lá, mas todos
estavam tranquilos, sem aquele empurra-empurra que vemos por aqui no Brasil.
Fiquei uns 30 minutos na grade esperando, os meninos da banda foram os
primeiros a sair e depois foi a vez da Lena. Ela é a simpatia em pessoal, além
de ser super talentosa. Adorei essa menina, e o Tony que ela ganhou ano passado
foi merecidíssimo. Ela autografou meu Playbill (aquele livrinho que eles dão
logo quando você entra no teatro) e ainda fez pose para a minha foto.
Todos estavam bem ansiosos, e o Michael saiu
com seu cachorrinho (ou cachorrinha, não sei...) na coleira. Ele já veio direto
para o lugar onde eu estava. Absolutamente simpático com todos, deu autógrafo (só
é difícil tirar foto com ele no momento por causa da multidão, mas consegui algumas
enquanto ele autografava meu Playbill). Saí do teatro totalmente apaixonada, só o
conhecia por causa de Dexter (ele é muuiiito mais do que isso), e eu nem tinha
visto a séria completa, mas ele acabou ganhando mais uma fã, não só pela
questão de ser bonito pra caramba, mas por ter sido super atencioso, isso para
mim vale demais.
Hedwig and the Angry Inch --- recomendadíssimo....
Obs.: Muito obrigada Amanda por compartilhar a sua experiência de assistir a peça e ter tido o privilégio de conhecer pessoalmente esse ator maravilhoso!
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